4. Seleção de técnica de remediação – STR

O STR (Seleção de técnica de remediação) é um simulador desenvolvido para sistematizar a seleção de técnicas de remediação aplicáveis […]

O STR (Seleção de técnica de remediação) é um simulador desenvolvido para sistematizar a seleção de técnicas de remediação aplicáveis a uma determinada área, baseando-se em critérios científicos e equilibrando eficiência, custos e critérios ambientais. 

O software permite criar simulações para a remediação da fase residual, livre e dissolvida e integra as informações do modelo conceitual de cada área contaminada, considerando sua geologia, hidrogeologia, fontes de contaminação, riscos e metas de remediação, para definir a técnica de remediação mais apropriada para cada área de interesse, visando o encerramento do caso. 

Para auxiliar o usuário na escolha da estratégia de remediação, a interface traz um fluxograma com as possíveis preocupações, objetivos e estratégias de remediação que podem ser o foco de atuação do analista técnico.

Funcionalides do STR:

  • Seleção e classificação das técnicas de remediação aplicáveis, equilibrando eficiência, custos, critérios ambientais e o modelo conceitual da área;
  • Apresentação das técnicas de remediação não aplicáveis e as razões que fundamentaram essa conclusão;
  • Permite a atribuição de pesos a critérios qualitativos, como segurança, custos, tempo de aplicação da técnica, entre outros;
  • Avaliação do encadeamento de técnicas de remediação em função dos objetivos de remediação e fases do LNAPL:
  • Geração do relatório final com os dados inseridos e resultados da classificação das técnicas.
Fluxograma para seleção das estratégias de remediação.

O banco de dados do STR é composto por vinte e duas técnicas de remediação. Nele estão agrupadas características que determinam a aplicabilidade técnica das tecnologias de remediação em função do modelo conceitual inserido pelo usuário. O banco de dados contempla oito critérios qualitativos (segurança, gestão de resíduos, preocupações da comunidade, pegada de carbono/requisitos de energia, restrições do local, outros regulamentos, custos e tempo de aplicação), que servem para classificar a técnica com base na importância atribuída a cada critério pelo usuário. O banco de dados padrão do software foi baseado em dados disponibilizados pelo Interstate Technology and Regulatory Council (ITRC), Federal Remediation Technologies Roundtable (FRTR), Government of Canada e experiência técnica do Núcleo Ressacada de Pesquisas em Meio Ambiente (REMA). Portanto, as informações contidas no banco de dados seguem conceitos gerais a respeito das técnicas de remediação que foram avaliados de acordo com as referências técnicas disponíveis.

Técnicas de remediação (clique para saber mais)

As simulações apresentam duas etapas principais. A primeira, corresponde à inserção dos dados de entrada referentes a área de interesse para caracterização do modelo conceitual. A segunda, corresponde à avaliação qualitativa, onde são atribuídos pesos aos critérios para classificação das técnicas ao final da simulação.

Etapas da Simulação com o STR (primeira etapa em azul e segunda etapa em verde).

Nos resultados será apresentada a classificação das técnicas aplicáveis (tanto para as estratégias prioritárias quanto para as secundárias) à área de estudo de acordo com os pesos atribuídos previamente aos critérios. Também são exibidas as classificações por critérios e a classificação com valores quantitativos, referentes a aplicabilidade da técnica, para apoio à tomada de decisão.

Ao final da simulação, é possível gerar um relatório final em formato .pdf. O relatório apresentará um resumo de todas as etapas da simulação, incluindo as informações de identificação do local, os parâmetros inseridos para seleção das técnicas e os resultados obtidos. Além do resumo das etapas da simulação, o relatório traz também as métricas de desempenho para as técnicas selecionadas e compila todas as técnicas que não foram selecionadas e quais parâmetros foram responsáveis por desclassificar a técnica.

Assim como nos demais softwares, os projetos executados ficam armazenados em arquivos com extensão “.db”, através dos quais pode-se compartilhar os dados de entrada utilizados na simulação, incluindo as áreas e subáreas cadastradas, solos e produtos inseridos no banco de dados.

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